Hiperestimulação Ovariana

A FIV e a Hiperestimulação Ovariana

Como qualquer outro tratamento médico, a FIV tem riscos e benefícios. Esses últimos plenamente conhecidos, há quase quatro décadas e que resultaram em mais de 5 milhões de nascido no mundo. No entanto, a FIV, como qualquer procedimento médico, pode ter suas complicações.

O maior fator de risco é a hiperestimulação ovariana severa que, felizmente, está sendo muito diminuída graças aos avanços na área de medicamentos e de protocolos de estímulo.

Grupo de Risco Hiperestimulação Ovariana

A hiperestimulação ovariana pode acontecer com aquelas pacientes jovens, aquelas que apresentam ovários policísticos e em quem se induz a ovulação.

Cuidados para a Hiperestimulação Ovariana

O nosso valor de corte para “risco” está em mais de 20 óvulos obtidos após a punção na FIV. Isso só acontece, no entanto, em torno de 1 a 2,5% por ciclo, sendo assim muito pouco frequente, mas existem  casos de hiper estímulo que podem chegar a ser fatais. São casos que necessitam de internação prolongada em UTI e que devem ser evitados a todo custo.

Para evitar o hiper estímulo ovariano tardio, naquelas pacientes que engravidam, a tática é congelar todos os óvulos e não transferir nenhum embrião.

Assim temos tido êxito em diminuir muito as duas grandes complicações da FIV, ou seja, a gravidez múltipla e também, chegando quase a zerar, a ocorrência de hiper estímulo ovariano severo.

Fonte:  Dr. Artur Dzik – Mestre e Doutor em Hiperestimulação Ovariana

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